Campos do Jordão no Circuito Difusão da Mostra Cinema e Direitos Humanos
Pelo segundo ano consecutivo, graças ao empenho do Cineclube Araucária, Campos do Jordão está no Circuito Difusão da Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo. A Mostra é uma iniciativa de promoção da Cultura e da Educação em Direitos Humanos que, há exatamente uma década, celebra o aniversário da Declaração Universal proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948. Realizada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, com produção do Instituto Cultura em Movimento, em parceria com o Ministério da Cultura e a Empresa Brasil de Comunicação, e com o patrocínio da Petrobras, do BNDES e da Caixa Econômica Federal, a 10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos no Mundo aconteceu, entre os meses de novembro e dezembro de 2015, em todas as capitais do país. No entanto, para ampliar o seu alcance e levar cultura e debate sobre Direitos Humanos para locais em que a oferta de bens culturais é escassa, a Mostra também se produz em até mil espaços culturais pelo Brasil e exterior, assumindo um caráter descentralizador e democrático por meio do seu Circuito Difusão. A programação dessa extensão é montada com os filmes premiados que tiveram destaque na imprensa brasileira durante a realização da Mostra. Para essa sequência de exibições que reúne seis filmes, entre curtas e longas metragens, todos da mais alta importância para a nossa formação como cidadãos, e que acontecerá no período de 30 de maio a 01 de junho, no Espaço Cultural Dr. Além, sempre com entrada franca, todos estão convidados, com ênfase para os estudantes das nossas escolas de ensino médio, pela contribuição que certamente trarão para o desempenho das suas funções acadêmicas a curtíssimo prazo.
Programação da 10ª Mostra Cinema e Direitos Humanos em Campos do Jordão
30/05/2016 – 19h30 – Espaço Cultural Dr. Além – Entrada Franca
ABRAÇO DE MARÉ, de Victor Ciriaco | Brasil | 2013 | 16min | Documentário – Livre
O dia a dia de quem mora em um centro urbano é sempre atribulado. Porém, bem no meio disso tudo, cinco pessoas vivem na mais pura sintonia entre a natureza e a cidade. Do asfalto ao mangue, o curta-metragem traz para a tela a história de vida de uma família ribeirinha, que mora em uma casa de taipa às margens do rio Potengi. Esse filme nos leva a refletir sobre essa dualidade e sobre o quanto a realidade que nos parece tão distinta nos é, na verdade, tão próxima.
FELIX, O HERÓI DA BARRA, de Edson Fogaça | Brasil | 2015 | 72min | Documentário – Livre

31/05/2016 – 19h30 –
Espaço Cultural Dr. Além – Entrada Franca
O MURO É O MEIO, de Eudaldo
Monção Jr. | Brasil | 2014 | 15min | Documentário – 10 anos
O documentário aborda
pichações de protesto gravadas nos muros da Universidade Federal de Sergipe.
São gritos de revolta pela falta de segurança no campus, estrutura e qualidade
de ensino. As pichações são mostradas como formas de indignação, reivindicação
e também de comunicação contra a apatia das paredes brancas que abafam os
conflitos socioculturais.
PORQUE TEMOS ESPERANÇA,
de Susanna Lira | Brasil | 2014 | 71min | Documentário – 10
anos

A jornada de uma mulher pernambucana e sua rejeição a tudo aquilo que parece não ter jeito. Vivendo profundos dilemas na vida pessoal e na tentativa de reconstruir outras vidas, ela inicia uma trajetória pelos presídios de Recife, na intenção de que pais reconheçam seus filhos. Experimentando na própria pele a solidão, ela nos mostra que o afeto pode ser redentor e que a falta de esperança é o mal mais intolerável para o ser humano.
01/06/2016 – 19h30 – Espaço Cultural Dr.
Além – Entrada Franca
DO MEU LADO, de Tarcísio Lara Puiati | Brasil | 2014 | 14min |
Ficção - Livre
As vidas de duas
vizinhas, uma umbandista e a outra protestante, começam a se cruzar quando uma
infiltração abre um buraco na parede que divide suas casas.
500 – OS BEBÊS ROUBADOS PELA DITADURA ARGENTINA, de Alexandre Valenti |
Argentina / Brasil | 2013 | 100min | Documentário – 12 anos

Entre
1976 e 1983, a Argentina viveu sombrios anos de ditadura militar. Neste
período, famílias inteiras foram destruídas por um estado terrorista que ceifou
a vida de cerca de 30 mil argentinos. Dentre as práticas mais aterradoras desse
regime estava o sequestro sistemático de bebês e crianças, filhos de desaparecidos,
que eram apropriados por seus algozes como espólio de guerra. A partir da
iniciativa das Avós da Praça de Maio criou-se o Banco dos 500, com amostras de
seu próprio sangue, o que possibilitou, até agora, a descoberta de 114 das 500
crianças sequestradas. O filme narra a luta das Avós da Praça de Maio, que teve
início na Argentina em 1976 e está relacionada à história do Grupo Clamor
sediado no Brasil.